Não precisava demorar tanto
Nestes últimos quatro meses estive ausente de muitas prioridades, uma delas o meu blog. Mas como o fim do ano está chegando e não gosto de terminar o ano com dívidas, escolhi o dia de hoje pra recomeçar. Não foi com a intenção de deixar este post tão bom que demorei tanto, o maior valor dele está em simplesmente existir.
Porque para ficar bom demora tanto?
Este meu post eu rascunhei umas cinco vezes, mas como não conseguia terminar acabei não utilizando nenhum dos rascunhos que já estavam prontos. Agora o meu post final nada levará daqueles rascunhos que imaginei ser o tal post. Nossa! Quanto tempo perdido, mas será que tudo aquilo foi em vão ou ajudou na construção? Prefiro não crer que cada vez que começo do zero perco o trabalho anterior, porque se tudo faz parte do mesmo pensamento ele só pode estar evoluindo. Este tem sido um consolo as minhas muitas tentativas de gerar um embrião de projeto perfeito, mas estou me acostumando... Essa história de começar imaginando o final, ou de conseguir atingir o perfeito está muito longe, se é que isso tudo existe.
O tempo é despretensioso
Seria muito fácil por a culpa na falta de tempo, mas sempre que me pego pedindo para parar o tempo, ou pedindo para que ele passe tão rápido que nem sinta, estou aprendendo. Uma vitória não pode ser para a vida inteira e nem a derrota durar apenas poucos segundos. Afinal de contas, só o tempo faz as coisas se encaixarem. É ele que limita o quanto o trabalho ainda pode melhorar.

Parênteses: O tempo consagrou meu pai como campeão mundial de handebol de areia masculino (tempo que eu não queria que acabasse nunca) e me ajuda a cicatrizar a doença de minha mãe (tempo que eu torço para acabar).

No próximo post: O fim da era universitária